terça-feira, 29 de outubro de 2013

SÍNDROME PIRAMIDAL (SÍNDROME DO 1º NEURÔNIO MOTOR)

SÍNDROME PIRAMIDAL (SÍNDROME DO 1º NEURÔNIO MOTOR)

v  Qualquer lesão piramidal acima da decussação das pirâmides (córtex cerebral, cápsula interna, tronco encefálico) causa hemiplegia ou hemiparesia CONTRALATERAL à lesão.
v  Por outro lado, lesões unilaterais da medula (hemissecção) provocam hemiplegia ou hemiparesia IPSILATERAL à lesão.

v  Hipotrofia Muscular
o   Devido a diminuição da estimulação da musculatura inervada pelo feixe piramidal.

v  ESPASTICIDADE + HIPERREFLEXIA
FLACIDEZ + HIPO/ARREFLEXIA
o   Em lesões agudas (com AVE e traumas) há flacidez nos primeiros dias (fase de choque medular) que evolui para espasticidade.
o   Já nas lesões subagudas e insidiosas (esclerose múltipla, compressão tumoral) não há choque medular, ocorre espasticidade e hiperreflexia desde o início dos sintomas.

v  SINAL DE BABINSKI
o   Presença de reflexo cutâneo plantar em extensão. Traduz hiperreflexia tendinosa.

v  CLÔNUS
o   Presença de contrações musculares repetitivas após estiramento dos tendões – do calcâneo e do quadríceps.

v  PERDA DOS REFLEXOS CUTÂNEO ABDOMINAL E CREMASTÉRICO


v  MARCHA CEIFANTE OU HEMIPLÉGICA

ESTÍMULO E RESPOSTA AO ESTÍMULO

COMO O ESTÍMULO CHEGA ATÉ O CÉREBRO

v  Quanto à sensibilidade, o córtex sensorial recebe sempre o estímulo do lado oposto do corpo. A diferença é que:
o   A via de sensibilidade termoálgica cruza assim que chega à medula;
o   A via de sensibilidade tátil discriminativa, proprioceptiva e vibratória só cruza no bulbo.

COMO A RESPOSTA VAI DO CÉREBRO ATÉ O MÚSCULO EFETOR 

Há dois tipos de neurônio motor: 1º neurônio motor e 2º neurônio motor.
v  1º neurônio motor: esses neurônios formam a via piramidal e cruzam para o lado oposto no bulbo, levando a ordem do córtex motor à medula; onde faz sinapse com o 2º neurônio motor;
v  2º neurônio motor: recebe a ordem do 1º neurônio motor e a leva até a musculatura efetora. Esses nervos formam os nervos periféricos.

CONSIDERAÇÕES SOBRE HIPERTONIA MUSCULAR

COMPARAÇÃO ENTRE
ESPASTICIDADE
RIGIDEZ

PADRÃO DE COMPROMETIMENTO MUSCULAR

Flexores dos MMSS
Extensores dos MMII

Flexores e Extensores
Igualmente

NATUREZA DO TÔNUS

Aumento dependente da velocidade; canivete

Constante em todo o movimento; cano de chumbo

SIGNIFICÂNCIA CLÍNICA

Sinal de neurônio motor superior, PIRAMIDAL

Sinal EXTRAPIRAMIDAL

sábado, 19 de outubro de 2013

FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DO PIRIFORME

SÍNDROME DO PIRIFORME


v  O músculo piriforme está estreitamente relacionado ao nervo ciático, o que possibilita que trauma e inflamação sejam clinicamente representados por dor ciática. A Síndrome do Músculo Piriforme é um tipo de dor ciática relacionada a uma condição de espasmo ou hipertrofia do m. piriforme tendo em vista sua íntima relação topográfica com o nervo ciático.

v  ETIOLOGIA – múltiplas etiologias são apontadas:

o   Hipertrofia do m. piriforme
o   Pseudoaneurisma da artéria glútea inferior
o   Excesso de exercícios
o   Esforço repetitivo
o   Inflamação e espasmo do músculo
o   Traumas diretos ou indiretos nas regiões sacroilíaca ou glútea
o   Contratura em flexão do quadril
o   Infecção
o   Variação anatômica
  
v  Caracteriza-se por distúrbios sensitivos e motores na área de distribuição do nervo ciático e tem como SINTOMAS:
o   Dor lombar estendendo-se ao membro inferior afetado
o   Sensibilidade à palpação sobre a incisura isquiática maior
o   Pode ocorrer atrofia glútea
o   Alteração do reflexo aquileo
o   Parestesia do lado afetado
o   Ligeira claudicação

v  A Síndrome do Piriforme apresenta sintomas idênticos aos de uma hérnia de disco, com a exceção da ausência de sinais neurológicos verdadeiros. Um sinal importante para a Síndrome do Piriforme é quando o paciente apresenta dor na nádega irradiada para o membro inferior ao realizar o teste AIF (adução, rotação interna e flexão de quadril), o que tensionaria o músculo piriforme por alongamento e em decorrência comprimiria o nervo isquiático.

Para diagnóstico clínico, faz-se o alongamento do piriforme:


Solicite ao paciente que, deitado na maca, abrace o joelho da perna sintomática e traga-o em direção ao ombro contralateral (conforme a seta da figura acima), realizando Flexão+Adução+Rotação Interna. Esta manobra alonga o piriforme, e um aumento da dor é sugestivo de envolvimento muscular nos sintomas.

O tratamento base é o conservador e inclui:
o   Fisioterapia
o   Medicação anti-inflamatória
o   Relaxantes musculares
o   Correção de anormalidade biomecânicas

v  O paciente que não tiver melhora no regime conservador torna-se candidato para a terapia mais agressiva, como injeção local de anestésico e corticosteróide.


FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DO PIRIFORME

 O tratamento tem como objetivos a redução da dor, melhora da flexibilidade e força e diminuição da tensão do músculo piriforme e dos músculos próximos à região, através de técnicas de massagem.
Poderão ser utilizados aparelhos como Ultrassom e TENS para o alívio da dor e formigamento/dormência e deve ser orientado um programa de alongamentos e fortalecimentos.
A utilização de ultrassom e massagem são técnicas efetivas para remover metabólitos e tecido cicatricial (evita fibrose), além de acelerar a resolução da lesão.
A Crioterapia deverá ser feita para diminuir a dor, pois o gelo tem efeito analgésico e anti-inflamatório. Método Panqueca, 20 minutos. Repetir 3 vezes por dia.
Os exercícios devem ser iniciados assim que houver algum alívio da dor, de acordo com o quadro apresentado pelo paciente. Os alongamentos devem ser feitos no início de forma leve e os fortalecimentos devem ser introduzidos gradualmente. Todos os músculos envolvidos, além do piriforme, devem ser alongados e fortalecidos para que funcionem em harmonia.

Exercícios de reabilitação da síndrome do piriforme:





1 - Alongamento Piriforme: 

Deitar em decúbito dorsal com os joelhos dobrados. 


Manter o pé da perna sã apoiado no chão e cruzar a perna lesionada sobre ela. 



Segurar a coxa da perna sã, puxando o joelho de encontro ao peito até sentir alongar as nádegas e, possivelmente, todo o lado externo do quadril do lado lesionado.  



Manter por 30 segundos e repetir 3 vezes.










2 - Alongamento em Pé da Musculatura Isquitibial:
Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura.
Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa.
Colocar as mãos nos pés, ou tornozelo caso não os alcance.
Manter os ombros e as costas eretos.
Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.




3 - Enriste Pélvico: 


Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.  



Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão. 



Manter a posição por 5 segundos e relaxar.  



Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




4 - Enrolamento Parcial: 
Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.  


Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. 



Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais. 



Manter essa posição por 3 segundos. 



Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.  



Progressivamente, fazer 3 séries. 



Desafie-se colocando as mãos atrás da cabeça com os cotovelos para fora.



5 - Extensão do Quadril de Bruços:
De bruços e com as costas sempre retas, contrair uma nádega contra a outra e, ao mesmo tempo, suspender a perna lesionada, uns 10 cm do solo.
Manter a perna elevada por 5 segundos e, então, abaixá-la.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.



Outros vídeos de alongamentos e mobilização:




REFERÊNCIAS: 

HAHN E SCCHMITT. A fisioterapia na Síndrome do músculo piriforme: uma revisão da literatura. Revista UNINGÁ Review. Vol. 16, n.1, pp.18-21 (Out - Dez 2013).







terça-feira, 15 de outubro de 2013

CARACTERÍSTICAS E SINAIS CLÍNICOS DOS ESTÁGIOS DE INFLAMAÇÃO, REPARO E MATURAÇÃO DOS TECIDOS


O exame da região envolvida em uma lesão é um pré-requisito para determinar se o tecido está no estágio agudo, subagudo ou crônico de recuperação.

EXPEMPLOS DE LESÕES DE TECIDOS MOLES

o    Distensão – alongamento excessivo, esforço exagerado, uso repetitivo do tecido mole. Termo mais usado em casos de comprometimento musculotendíneo.
o    Entorse – distensão grave associada a sobrecarga intensa, estiramento ou laceração dos tecidos moles. Termo mais utilizado para ligamentos.
o    Luxação – deslocamento de parte óssea de uma articulação.
o    Subluxação – uma luxação incompleta.
o    Ruptura ou laceração de músculo – autoexplicativo
o    Lesões tendíneas –
§  Tenossinovite – inflamação da membrana sinovial que cobre um tendão.
§  Tendinite – degeneração do tendão que pode resultar na formação de cicatriz ou depósito de cálcio.
§  Tenovaginite – inflamação com espessamento da bainha tendínea.
§  Tendinose – degeneração do tendão devida a microtraumas repetidos.
o    Sinovite – Inflamação de uma membrana sinovial.
o    Hemartrose – Sangramento dentro de uma articulação, geralmente decorrente de um trauma grave.
o    Gânglios – tumefação da parede de uma cápsula articular ou bainha tendínea.
o    Bursite – Inflamação de uma bursa.
o    Contusão – Lesão decorrente de um golpe direto.
o    LER – sobrecarga ou desgaste por atrito repetido, submáximo de um músculo ou tendão, que resulta em inflamação e dor.


CARACTERÍSTICAS E SINAIS CLÍNICOS DOS ESTÁGIOS DE INFLAMAÇÃO, REPARO E MATURAÇÃO DOS TECIDOS.
Estágio Agudo:
Reação inflamatória
Estágio Subagudo:
Reparo e cicatrização
Estágio Cônico:
Maturação e remodelamento

Características
Alterações vasculares, exsudação de células e substâncias químicas;
Formação de coágulo;
Fagocitose, neutralização dos irritantes;
Atividade fibroblástica inicial.


Sinais Clínicos
Inflamação;
Dor antes de encontrar a resistência dos tecidos.



Intervenção Fisioterapêutica
FASE DE PROTEÇÃO

Controle dos efeitos da inflamação
(modalidades físicas)
Repouso/Imobilização seletiva
(promoção da cicatrização inicial)
Prevenção dos efeitos prejudiciais do repouso
(movimento passivo, massagem e exercícios isométricos intermitentes leves e com cuidado


Características
Remoção dos estímulos nocivos;
Formação dos leitos capilares dentro da área;
Formação de colágeno;
Tecido de granulação;
Tecido muito frágil, facilmente lesado.

Sinais Clínicos
Diminuição da inflamação;
Dor sincronizada com a resistência do decido.



Intervenção Fisioterapêutica
FASE DE MOVIMENTO CONTROLADO

Promoção da regeneração; desenvolvimento de uma cicatriz móvel.
(exercícios ativos, resistidos, estabilização em cadeia aberta e fechada e exercícios   para resistência muscular à fadiga não-destrutivos, cuidadosamente progredidos em intensidade e amplitude.

Características
Maturação do tecido conjuntivo;
Contratura do tecido cicatricial;
Remodelamento da cicatriz;
Alinhamento do colágeno à tensão.



Sinais Clínicos
Ausência de inflamação;
Dor após encontrar a resistência do tecido.



Intervenção Fisioterapêutica
FASE DE RETORNO À FUNÇÃO

Aumento da força e alinhamento da cicatriz; desenvolvimento de independência funcional
(aumento progressivo dos exercícios de alongamento, fortalecimento, treino de resistência à fadiga, exercícios funcionais e específicos.



Fonte: Kisner e Colby.  Exercícios Terapêuticos

NEUROANATOMIA

NEUROANATOMIA
 Resumo baseado no livro Anatomia Humana – Sistêmica e Segmentar – Dangelo e Fattini

v  Apesar da alta complexidade do Sistema Nervoso, só existem três tipos de neurônios: o aferente (sensitivo), o eferente (motor) e o de associação (que faz conexão entre neurônios). Estes últimos constituem a grande maioria de neurônios do SNC.
v  Os receptores (terminações nervosas) são capazes de transformar os vários tipos de estímulos físicos e químicos em impulsos nervosos que são conduzidos ao SNC pelo neurônio aferente.
v  Corpo celular: é o centro metabólico do neurônio.
v  Dendritos: são especializados em receber estímulos.
v  Axônios: estabelecem conexões com outros neurônios ou com células efetuadoras. Também se especializam em secreção e são denominados neurônios neurossecretores.
v  Quando envolvidos pela bainha de mielina, os axônios são fibras nervosas mielínicas. Naquelas ausentes de mielina, denominam-se fibras nervosas amielínicas. Estas conduzem o impulso mais lentamente.
v  Com base na sua coloração in vivo (MACROSCOPCAMENTE):
o   Substância branca – fibras mielínicas + neuroglia
o   Substância cinzenta – corpos do neurônio + fibras amielínicas

v  SINAPSES
o   Elétricas – comunicação através de canais iônicos presentes nas membranas.
o   Químicas – através de neurotransmissores. Acetilcolina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, histamina...

v  DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO

v  CENTRAL – Encéfalo e medula

v  PERIFÉRICO – nervos cranianos, nervos espinais, gânglios e as terminações nervosas




v  CEREBELO – está primordialmente ligado às funções de equilíbrio, coordenação motora, postura, tônus, movimentos voluntários.
o   Arquicerebelo – recebe impulsos que informam sobre a posição do corpo e permitem ao cerebelo coordenar a atividade muscular, de modo a manter o equilíbrio.
o   Paleocerebelo – recebe informações dos proprioceptores sobre o grau de contração dos músculos, importantes para a regulação do tônus e da postura.
o   Neocerebelo – relacionado com o controle dos movimentos finos.

v  LESÕES CEREBELARES
Causam disfunções que se expressam por sintomatologia relacionada ao equilíbrio, à tonicidades muscular e à coordenação motora.
o   SÍNDROMES DO ARQUICEREBELO – há somente perda do equilíbrio. A criança (10 anos ou menos) não consegue ficar de pé.
o   SÍNDROMES DO PALEOCEREBELO – há perda do equilíbrio com aparecimento da marcha atáxica (Uma marcha instável, semelhante à de um ébrio, onde o paciente tende a andar com as pernas abertas para aumentar a base de sustentação).
o   SÍNDROMES DO NEOCEREBELO – a incoordenação motora (ataxia) é o sintoma fundamental, manifestada por vários sinais: dismetria; decomposição (os movimentos feitos por várias articulações são decompostos, como se fossem feitos em etapas sucessivas); disdiadococinesia; rechaço; tremor; nistagmo ( movimentos oscilatórios rítmicos dos bulbos oculares).

v  CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO CÓRTEX CEREBRAL (SUBSTÂNCIA CINZENTA)

o   Existe uma correlação funcional das áreas do córtex cerebral.
o   Brodmann subdividiu o córtex humano em 52 áreas citoarquiteturais numeradas.
o   Estas áreas são divididas em: áreas de projeção e áreas de associação.
§  Áreas de projeção – relacionadas à somestesia e ao movimento.
§  Áreas de associação – relacionadas a funções psíquicas, altamente desenvolvidas na espécie humana.
o   Portanto, lesões em determinadas áreas correspondem a determinadas alterações, sejam essas relacionadas à sensibilidade, à motricidade ou ao comportamento.


v  SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
o   Terminações Nervosas; Gânglios e Nervos.
o   Terminações Nervosas – existem na extremidade de fibras sensitivas e motoras. Ex: placas motoras, cones e bastonetes, receptores do ouvido, receptores gustativos, termoceptores...
o   Gânglios – acúmulo de corpos celulares de neurônios fora do SNC.
o  
Nervos – são cordões esbranquiçados formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo e que têm como função levar (ou trazer) impulsos ao (do) SNC. Distinguem-se dois grupos: nervos cranianos e os espinais
                           12 pares                  31 pares
                     Sensitivos,                     Sempre Mistos
                     Motores e
                      Mistos
v  GRANDES VIAS AFERENTES E EFERENTES
o   Todo funcionamento do SN está baseado no binômio “estímulo-reação” (nos casos de ato reflexo), podendo intercalar-se um 3º elemento: “estímulo-interpretação-reação” (demais casos).
o   SOBRE AS VIAS EFERENTES
§  Dividem-se as vias eferentes em Piramidais e Extrapiramidais.
§  Sob o ponto de vista estritamente anatômico, os termos piramidal e extrapiramidal podem ser utilizados apenas identificar feixes de fibras nervosas que passam (piramidais), ou que não passam (extrapiramidais), pelas pirâmides do bulbo.
o   VIAS PIRAMIDAIS
§  Correspondem ao Trato Corticoespinal e ao Trato Corticonuclear. No Trato Corticoespinal o sintoma mais evidente de lesão é a incapacidade de realizar movimentos independentes como mover os dedos isoladamente. É particularmente importante para o controle delicado e fracionado dos músculos distais do membro superior. O Sinal de Babinsk também está presente nas lesões do trato Corticoespinal.

o   VIAS EXTRAPIRAMIDAIS
§  São as vias que partem de estruturas supraespinais para exercerem influência sobre neurônios motores da medula através dos tratos:
o   Rubrospinal
o   Tetoespinal
o   Vestibuloespinal
o   Reticulospinal 
As vias do tronco encefálico são utilizadas para o controle dos movimentos posturais grosseiros.