segunda-feira, 18 de novembro de 2013

SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO

SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO


v  Há uma ampla mobilidade nas várias articulações do complexo do ombro que pode resultar em compressão ou pinçamento de nervos ou vasos na Síndrome do Desfiladeiro Torácico.

o   Variações posturais, como a cabeça anteriorizada ou ombros curvos, levam ao encurtamento associado dos músculos escaleno, levantador, subescapular e peitoral menor e uma clavícula deprimida;
o   Sobrecargas posturais, como ao carregar uma maleta, pasta ou bolsa pesada, podem tensionar a cintura escapular criando pressão no desfiladeiro torácico ou tração no plexo braquial;
o   Padrões respiratórios que continuamente usam a ação dos músculos escalenos para elevar as costelas superiores causam a hipertrofia desses músculos. Além disso, as costelas elevadas diminuem o espaço sob a clavícula;
o   Fatores congênitos;
o   Lesões traumáticas, como a fratura da clavícula ou luxação subacromial da cabeça do úmero, podem lesar o plexo e os vasos, levando assim, aos sintomas da SDT;
o   Hipertrofia e cicatrizes nos músculos peitorais menores podem levar a sintomas de SDT.
o   Lesões que resultem em inflamação, formação de tecido cicatricial e aderências podem restringir a mobilidade do tecido neural quando o nervo é tensionado. Isso pode acontecer em qualquer parte. Há sinais de tensão neural decorrentes de restrições na mobilidade.

v  COMPROMETIMENTOS COMUNS NA SDT

o   Dor, parestesia, dormência, fraqueza, descoloração, edema ligados ao plexo braquial e à distribuição vascular.
o   Padrão respiratório superficial caracterizado por respiração torácica alta.
o   Pouca mobilidade da clavícula e costelas anteriores.
o   Sintomas de tensão nervosa quando o plexo braquial é colocado na posição tensionada.

RESUMO DAS DIRETRIZES DE TRATAMENTO DA SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
v  Educar o paciente:
o   Ensinar correção da postura
o   Ensinar como modificar sobrecargas provocadas
o   Ensinar exercícios seguros para o programa domiciliar

v  Corrigir o comprometimento postural
v  Mobilizar o tecido neurológico que apresenta restrições
o   Técnicas de mobilização neural, caso o teste seja positivo para restrição da mobilidade.
v  Corrigir padrões respiratórios falhos

o   Ensinar respiração abdomino-diafragmática.

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