v É
a principal causa de incapacidade neurológica em adultos jovens e de meia
idade, portanto, é uma patologia de importância inigualável. Contudo seu
resultado final é imprevisível, com manifestações multiformes. Seu curso pode
variar de um simples déficit neurológico transitório até, na forma mais grave,
óbito em poucas semanas ou meses.
v É
uma doença DESMIELINIZANTE (patologia que apresenta destruição da mielina
mediada pelo sistema imunológico).
v Com
a perda da mielina, o potencial de ação não é conduzido normalmente e a função
do nervo cessa efetivamente.
v O
exame macroscópico do encéfalo e da medula espinal revela as placas
características da EM. As lesões são disseminadas de forma aleatória e total
nos hemisférios cerebrais, tronco encefálico, cerebelo e medula espinal, embora
haja preponderância de lesões na SUBSTÂNCIA BRANCA periventricular, em especial
nos cornos anterior e posterior dos ventrículos laterais e no interior do nervo
óptico e quiasma óptico.
v O
pensamento atual formulou a hipótese de que a EM é o produto de fatores ambientais
e genéticos. A exposição a alguns agentes externos, possivelmente virais,
durante a infância nas pessoas geneticamente suscetíveis, resulta em resposta autoimune
que se forma contra a mielina ativa.
v Como
muitas doenças autoimunes, a EM é duas a três vezes mais comuns em mulheres.
v INÍCIO
DOS SINTOMAS – ao questionamento direto, muitos pacientes queixam-se de vagas
sensações de mal-estar nos meses ou anos precedentes. Essas “sensações”
normalmente tomam a forma de distúrbios sensoriais esporádicos, incômodos e
dores ou letargia. Em geral, há história que sugere claramente um episódio
anterior de desmielinização, como visão dupla, cegueira, vertigem ou fraqueza
nos membros. A desmielinização pode ocorrer em qualquer ponto da substância
branca no SNC. Consequentemente, a apresentação inicial da EM pode ser muito
variável e atípica. O diagnóstico é sugerido quando o adulto jovem ou de meia
idade apresenta um episódio bem definido de déficit neurológico, por exemplo,
fraqueza e/ou insensibilidade em um ou mais membros. O início dos sintomas pode
desenvolver-se de forma aguda, em minutos, ou pode ser crônico, durante meses.
v OUTROS SINTOMAS –
o
Em cerca
de 25% dos casos, a apresentação é perda visual aguda ou subaguda em um olho.
Os movimentos oculares são dolorosos. Isso é devido a uma lesão no nervo
óptico, conhecida como neurite óptica ou neurite retrobulbar. A remissão em
geral começa espontaneamente em semanas. Com frequência, a doença começa com os
sinais e sintomas de disfunção cerebelar, com nistagmo, ataxia e disartria
cerebelar. A combinação de nistagmo, fala pastosa e tremor por intenção é
conhecida como TRÍADE DE CHARCOT e é
uma das características clássicas da EM.
o
A propagação de um potencial de ação ao longo de
um neurônio é bastante afetada pela TEMPERATURA. A condição nervosa na região
de desmielinização parcial é um estado crítico de descompensação, através do
qual um pequeno aumento da temperatura pode resultar em bloqueio de condução,
cuja manifestação clínica é o FENÔMENO
DE UBTOFF.
o
ESPASTICIDADE; DOR; SINTOMAS URINÁRIOS E
INTESTINAIS; FADIGA; TREMOR; DISFUNÇÃO SEXUAL; PROBLEMAS PSICOLÓGICOS;
EPILEPSIA...
v ALGUMAS METAS DA FISIOTERAPIA
o
Manter e aumentar a ADM
o
Incentivar a estabilidade postural
o
Evitar contraturas
o
Manter e incentivar o apoio de pesos (para manutenção
do equilíbrio)
o
Mitigar a dor
o
Reduzir a espasticidade
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