LESÕES NOS NERVOS PERIFÉRICOS
As consequências de uma lesão em
nervo periférico podem ser:
·
PERDA DA SENSIBILIDADE – com risco de danos à
pele e nas articulações
·
PARALISIA – causando atrofia e deformidade fixa,
e dor
CAUSAS
E INCIDÊNCIAS DE LESÕES EM NERVOS PERIFÉRICOS
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LESÃO
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CARACTERÍSTICA
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AGENTE
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ABERTA
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Suja
Limpa
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Faca, vidro, estilete
Projéteis, queimaduras, fratura/luxação exposta
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FECHADA
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Compressão – isquemia
Tração – isquemia
Térmica
Irradiação
Injeção
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·
Neuropatia por pressão no paciente anestesiado
·
Síndrome do compartimento
·
Luxação por fratura
·
Queimadura térmica
·
Neurite por irradiação
·
Bloqueio anestésico regional, cateterização
intravenosa ou intra-arterial
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CLASSIFICAÇÃO
DAS LESÕES DE NERVOS
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SEDDON
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SUNDERLAND
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ANATOMIA
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NEUROFISIOLOGIA
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NEUROPRAXIA
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GRAU
I
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Axônio
e bainha da fibra intactos
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Condução
distal mantida – sem fibrilação – sem dor
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AXONOTMESE
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GRAU
II e III
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Interrupção
do axônio e degeneração walleriana distal
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Perda
de condução;
Fibrilação
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NEUROTMESE
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GRAU
IV e V
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Interrupção
do tronco nervoso e degeneração walleriana
|
Perda
de condução;
Fibrilação
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LOCAIS COMUNS DE LESÃO DOS NERVOS PERIFÉRICOS
A lesão do PLEXO-BRAQUIAL é a
mais grave dos membros superiores, porque afeta a inervação de todo o membro.
Nos membros inferiores, as lesões
comuns de nervos são:
nervo ciático – por ferimentos n a pelve e nas
coxas ou luxação do quadril;
·
nervo fibular comum – por fraturas no colo da
fíbula;
·
nervo tibial posterior – por fraturas
supracondilares do fêmur.
DIAGNÓSTICO, SINAIS E SINTOMAS
·
Verificação da função muscular (força) e
sensibilidade
·
Diagnóstico diferencial – quando há perda de
sudorese e do tônus vasomotor depois de ferimentos em um nervo é indicativo de
lesão degenerativa (axonotmese e neurotmese), não podendo ser neuropraxia em
face das evidências.
·
Dor – forte em queimação (projéteis) e/ou “dor
elétrica” (causada por avulsão, que sobrbevém quando os nervos espinhais foram
diretamente rompidos a partir da medula espinal).
·
Investigações especiais:
o
Eletroneuromiografia – detecta a resposta do
músculo à inserção de agulhas concêntricas, fazendo a distinção entre bloqueio
de condução (neuropraxia) e as lesões degenerativas (axonotmese e neurotmese).
o
Investigações radiológicas – demonstram o estado
dos nervos espinais no interior do canal
espinal.
TRATAMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO
É essencial o reparo e o
tratamento imediato dos nervos danificados, próprio das lesões associadas de
vasos sanguíneos, esqueleto, músculos e pele.
A cirurgia precoce inclui o
tratamento de feridas a céu aberto, reparo dos danos vasculares (rompidos) e
reparo de nervos cortados, que podem implicar enxertos.
Os procedimentos cirúrgicos
posteriores são: simpatectomia ou desaferenciação devido as dores fortes;
cirurgia reconstrutiva, como transferência de tendão para restaurar a função; e
amputação em casos em que outros meios de tratamento não tiveram êxito.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM LPB
·
Avaliação:
dor, sensibilidade, edema, ADM ativa e passiva e força muscular
·
Objetivos
de tratamento:
o
Controle da dor – analgesia
o
Manter ou aumentar a ADM
o
Manter ou aumentar a potencial muscular
o
Controlar edema
o
Ensinar consciência postural
o
Ensinar os cuidados com o membro afetado
o
Evitar deformidades
Após a cirurgia o membro ficará
imobilizado, porém as extremidades devem ser tratadas com exercícios de ADM
para evitar a rigidez e a perda da ADM.
·
REABILITAÇÃO
POSTERIOR – os objetivos continuam os mesmos
· TRATAMENTO
DE CASO ANTIGO – concentra-se em readquirir ADM, potência muscular, boa
postura e controle da dor.
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