v O exame da região envolvida em uma lesão é um
pré-requisito para determinar se o tecido está no estágio agudo, subagudo ou
crônico de recuperação.
v EXPEMPLOS DE LESÕES DE TECIDOS MOLES
o
Distensão – alongamento excessivo, esforço exagerado, uso repetitivo do
tecido mole. Termo mais usado em casos de comprometimento musculotendíneo.
o
Entorse – distensão grave associada a sobrecarga intensa, estiramento ou
laceração dos tecidos moles. Termo mais utilizado para ligamentos.
o
Luxação – deslocamento de parte óssea de uma articulação.
o
Subluxação – uma luxação incompleta.
o
Ruptura ou laceração de músculo – autoexplicativo
o
Lesões tendíneas –
§ Tenossinovite – inflamação da membrana sinovial
que cobre um tendão.
§ Tendinite – degeneração do tendão que pode
resultar na formação de cicatriz ou depósito de cálcio.
§ Tenovaginite – inflamação com espessamento da
bainha tendínea.
§ Tendinose – degeneração do tendão devida a
microtraumas repetidos.
o
Sinovite – Inflamação de uma membrana sinovial.
o
Hemartrose – Sangramento dentro de uma articulação, geralmente
decorrente de um trauma grave.
o
Gânglios – tumefação da parede de uma cápsula articular ou bainha
tendínea.
o
Bursite – Inflamação de uma bursa.
o
Contusão – Lesão decorrente de um golpe direto.
o
LER – sobrecarga ou desgaste por atrito repetido, submáximo de um
músculo ou tendão, que resulta em inflamação e dor.
CARACTERÍSTICAS E SINAIS CLÍNICOS DOS ESTÁGIOS DE
INFLAMAÇÃO, REPARO E MATURAÇÃO DOS TECIDOS.
|
||
Estágio Agudo:
Reação inflamatória
|
Estágio Subagudo:
Reparo e cicatrização
|
Estágio Cônico:
Maturação e remodelamento
|
Características
Alterações
vasculares, exsudação de células e substâncias químicas;
Formação de
coágulo;
Fagocitose,
neutralização dos irritantes;
Atividade
fibroblástica inicial.
Sinais Clínicos
Inflamação;
Dor antes de
encontrar a resistência dos tecidos.
Intervenção
Fisioterapêutica
FASE DE PROTEÇÃO
Controle dos
efeitos da inflamação
(modalidades
físicas)
Repouso/Imobilização
seletiva
(promoção da
cicatrização inicial)
Prevenção dos
efeitos prejudiciais do repouso
(movimento passivo,
massagem e exercícios isométricos intermitentes leves e com cuidado
|
Características
Remoção dos
estímulos nocivos;
Formação dos leitos
capilares dentro da área;
Formação de
colágeno;
Tecido de
granulação;
Tecido muito
frágil, facilmente lesado.
Sinais Clínicos
Diminuição da
inflamação;
Dor sincronizada
com a resistência do decido.
Intervenção
Fisioterapêutica
FASE DE MOVIMENTO
CONTROLADO
Promoção da
regeneração; desenvolvimento de uma cicatriz móvel.
(exercícios ativos,
resistidos, estabilização em cadeia aberta e fechada e exercícios
para resistência muscular à fadiga não-destrutivos, cuidadosamente
progredidos em intensidade e amplitude.
|
Características
Maturação do tecido
conjuntivo;
Contratura do
tecido cicatricial;
Remodelamento da
cicatriz;
Alinhamento do
colágeno à tensão.
Sinais Clínicos
Ausência de
inflamação;
Dor após encontrar
a resistência do tecido.
Intervenção
Fisioterapêutica
FASE DE RETORNO À
FUNÇÃO
Aumento da força e
alinhamento da cicatriz; desenvolvimento de independência funcional
(aumento
progressivo dos exercícios de alongamento, fortalecimento, treino de
resistência à fadiga, exercícios funcionais e específicos.
|
Fonte: Kisner e Colby. Exercícios Terapêuticos
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