terça-feira, 15 de outubro de 2013

TÉCNICAS FACILITATÓRIAS E INIBITÓRIAS

TÉCNICAS FACILITATÓRIAS E INIBITÓRIAS

Quando se tem um paciente hemiplégico espástico, por exemplo, em postura de garra (adução do ombro, flexão do cotovelo, punho e dedos), deve-se além de facilitar a extensão da mão, abdução do membro – realizar a inibição dos flexores do punho que estão espásticos. Em hipotônicos precisa apenas facilitar.
FACILITAÇÃO – uso de recursos que ajudam o paciente a realizar movimentos.
TECNICAS: Alongamento rápido – reflexo de estiramento. Deve haver algum nível de função. Gera um estiramento no fuso.

Exemplo: gerar extensão no punho


Margareth Rood – escovação. Usa-se a mão ou uma escova. Pode ser feita em MMSS e MMII. No MS deve-se seguir a seguinte linha: estimular os extensores desde a mão, passando pelo antebraço na região lateral, tríceps no braço e terminando no peitoral (de dentro pra fora). O estímulo deve ser rápido e seguido do uso da voz, incentivando a aberturados dedos e abdução.


No MI a linha a seguir é: o dorso do pé, seguindo pela fíbula e região lateral da coxa.



Crioestimulação – movimentos rápidos feitos com a pedra de gelo.

EXEMPLO: Abaixo do 4º pododáctilo fazer uma estimulação com gelo. (pacientes hemiplégicos, hemiparéticos irão gerar dorsoflexão com eversão). Realizar diversos estímulos e ao notar início de hiperemia, parar até que a pele volte ao normal, quando se repete a estimulação. No MS realiza-se no dorso da mão para ocorrer a extensão do punho, subindo pelo tríceps para extensão do cotovelo.


Tapping – técnica facilitatória utilizada no Bobath. Significa “batidas no ventre muscular”. De pressão ou de co-contraçao (só usar em hipotônicos e flácidos). Se for espático, só aumenta a espasticidade. Ocorre a estimulação dos receptores da articulação. Bastante usado em Síndrome de Down.


Tapping no tronco
Co-contração. Usado em pediatria, em crianças sem sustentação cefálica. Estabiliza a cabeça apoiando a o queixo com a mão, para em seguida realizar duas contrações na região superior. No tronco segue a mesma lógica sobre os ombros, seguido das co-contrações na cabeça. Contra-indicado em pacientes com compressões de raiz nervosa na coluna.



Tapping alternado – pacientes com dificuldade de sustentação do tronco. Deslizar mão anterior para cima e a mão posterior para baixo. Na região frontal para sustentação da cabeça, mão anterior para cima e mão posterior para baixo. Importante fazer em frente ao espelho.


 Tapping de deslizamento: Usa-se apenas a mão anterior. Exemplo: colocar bebê na bola suíça em frente ao espelho e estimular a extensão da cabeça, gerando o fortalecimento do trapézio.
Em MS e MI, é idêntico à Margareth Rood, porém realiza-se apenas no dorso da mão e do pé.


Placing e Rolding – Pacientes hemiplégicos com dificuldade de manter o MS no espaço. Move o braço em várias posições (placing) e pede para o paciente sustentar (holding). Pode associar a co-contração.




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